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Diálise peritoneal ambulatorial contínua

A Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (CAPD) é uma forma de diálise usada para muitos pacientes com IRC (Insuficiência Renal Crônica). A CAPD é feita em casa pelo paciente ou por uma pessoa treinada que pode ser um membro da família. Ela permite uma razoável liberdade ao paciente e o controle de suas atividades diárias. 

Princípios Fundamentais da CAPD 

A CAPD atua sob os mesmos princípios que outras formas de diálise peritoneal: difusão e osmose. Ocorrem flutuações menos acentuadas nos resultados dos exames laboratoriais do paciente em CAPD que com a diálise peritoneal intermitente ou com a hemodiálise, porque a diálise está constantemente em andamento. Em geral, os níveis séricos de eletrólitos permanecem dentro da faixa de normalidade. 

Procedimento da CAPD 

O paciente efetua as trocas quatro a cinco vezes ao dia, 24 horas por dia, 7 dias na semana, em intervalos agendados durante todo o dia (antes das refeições e ao dormir). Depois de infundir o dialisado dentro da cavidade peritoneal através do cateter (cerca de 10 minutos), o paciente pode dobrar a bolsa e prendê-la sob as roupas durante o tempo de retenção. 

Isso proporciona alguma liberdade para o paciente e reduz o número de conexões e desconexões necessárias na extremidade do cateter para o equipo, diminuindo, portanto, o risco de contaminação e de peritonite.

Quanto maior for o tempo de retenção, melhor será a depuração das moléculas de tamanho médio. Acredita-se que essas moléculas possam ser toxinas urêmicas significativas. Ao término do período de retenção, o dialisado é drenado da cavidade peritoneal ao se desdobrar a bolsa vazia, abrindo-se a pinça e permitindo que a bolsa fique mais baixa que o abdome, próxima ao chão. Isso possibilita que o líquido peritoneal drene por gravidade. 


Quando a drenagem termina, o paciente repete o procedimento ao perfurar uma nova bolsa contendo o dialisado e infundindo a solução dentro da cavidade peritoneal. Novos sistemas estão disponíveis, os quais permitem que o cateter seja pinçado, desconectado e protegido com uma capa, permitindo, assim, que o paciente tenha liberdade de não usar uma bolsa de dialisado vazia. Antes da troca seguinte, no entanto, uma bolsa de drenagem vazia deve ser conectada para permitir a drenagem da solução retida.

Adequação para a CAPD

Embora a CAPD não seja apropriada para todos os pacientes com doença renal crônica, ela é uma terapia viável para aqueles que podem realizar o autocuidado e as trocas e que podem adequar a terapia em suas próprias rotinas. Com frequência, os pacientes sob CAPD relatam ter mais energia e sentir-se mais saudáveis. 

Aqueles que consideram a CAPD necessitam pesquisar as vantagens e desvantagens, juntamente com as indicações e contraindicações para essa forma de terapia.

Vantagens 

Liberdade em relação a uma máquina de diálise Controle sobre as atividades diárias Oportunidades para evitar as restrições da dieta, aumentar a ingestão hídrica, elevar os valores séricos do hematócrito, melhorar o controle da pressão arte-rial, evitar a punção venosa e obter 
uma sensação de bem-estar.

Diálises externas

Hemodiálise

Na hemodiálise, é usada uma membrana dialisadora, formada por um conjunto de tubos finos, chamados de filtros capilares.

Para realizar a hemodiálise, é necessário fazer passar o sangue pelo filtro capilar. Para isso, é fundamental ter um vaso resistente e suficientemente acessível que permita ser puncionado três vezes por semana com agulhas especiais.

O vaso sangüíneo com essas características é obtido através de uma fístula artéria venosa (FAV).

A FAV é feita por um cirurgião vascular unindo uma veia e uma artéria superficial do braço de modo a permitir um fluxo de sangue superior a 250 ml/minuto.

Esse fluxo de sangue abundante passa pelo filtro capilar durante 4 horas, retirando tudo o que é indesejável. O rim artificial é uma máquina que controla a pressão do filtro, a velocidade e o volume de sangue que passam pelo capilar e o volume e a qualidade do líquido que banha o filtro.

Para realizar uma hemodiálise de bom padrão é necessário uma fístula artério-venosa com bom fluxo, um local com condições hospitalares; maquinaria adequada e assistência médica permanente.

Tendo essas condições, o paciente poderá realizar hemodiálise por muitos anos.

A hemodiálise tem a capacidade de filtração igual ao rim humano, dessa forma, uma hora de hemodiálise equivale a uma hora de funcionamento do rim normal.

A diferença entre a diálise e o rim normal é que na diálise realizamos três sessões de quatro horas, o equivalente a 12 horas semanais. Um rim normal trabalha na limpeza do organismo 24 horas por dia, sete dias da semana, perfazendo um total de 168 horas semanais. Portanto, o tratamento com rim artificial deixa o paciente 156 horas semanais sem filtração (168 -12=156).

Apesar de realizar somente 12 horas semanais de diálise, já está provado que uma pessoa pode viver bem, com boa qualidade de vida e trabalhar sem problemas.

A hemodiálise tem seus riscos como qualquer tipo de tratamento e apresenta complicações que devem ser evitadas como: hipertensão arterial, anemia severa, descalcificação, desnutrição, hepatite, aumento do peso por excesso de água ingerida e complicações das doenças que o paciente é portador.

Por isso, os médicos controlam e tratam os problemas clínicos (edema, pressão alta, tosse, falta de ar, anemia) em cada sessão de hemodiálise.

Uma vez por mês solicitam exames de sangue para ver como estão as taxas de uréia, fósforo e ácido úrico e observam o estado dos ossos para evitar a descalcificação. Orientam a dieta controlando as calorias, o sal e as proteínas para o controle da nutrição.

O número de pacientes que fazem diálise peritoneal é da ordem de 2 a 5 % dos renais crônicos e o restante faz hemodiálise. No Brasil, atualmente, existem 35.000 pacientes fazendo hemodiálise e somente 10% são transplantados anualmente, por isso a lista de espera é muito grande.

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